
Por que o nome Vigorelli?
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A Vigorelli, tradicional empresa italiana fundada em 1860, chegou ao Brasil com grande prestígio, impulsionada pelo sucesso internacional de suas máquinas de costura. No país, sua presença marcou gerações, especialmente durante as décadas de 1940 a 1960, quando era comum encontrar costureiras e donas de casa que confiavam na durabilidade e precisão dos equipamentos da marca.
Seu nome virou sinônimo de qualidade, e as máquinas Vigorelli eram vistas como objetos de desejo em muitos lares brasileiros. A empresa também diversificou sua produção, fabricando bicicletas e barcos de pesca, o que ampliou ainda mais sua presença no mercado nacional.
No entanto, com o passar do tempo, a Vigorelli não conseguiu acompanhar o ritmo acelerado das inovações tecnológicas e enfrentou forte concorrência, especialmente de fabricantes asiáticos, que ofereciam produtos mais baratos e modernos. A falta de atualização industrial e de uma estratégia de reposicionamento culminou no enfraquecimento da marca. A derrocada se concretizou em 1986, quando a falência da empresa foi oficialmente decretada. Assim, encerrava-se a trajetória de um verdadeiro ícone da indústria, que mesmo após seu fim, continua sendo lembrado com carinho e nostalgia por aqueles que viveram sua era de ouro.
Curiosamente, o nome Vigorelli também se enraizou em Joinville mesmo sem a instalação efetiva da empresa na cidade. Nos arredores do aeroporto, seu Nito mantinha um pequeno comércio frequentado por trabalhadores envolvidos na preparação do terreno onde seria construído um estaleiro de pesca que levaria o nome Vigorelli. Embora o projeto nunca tenha saído do papel, era comum ouvir os operários dizerem: “Estou trabalhando ali na Vigorelli.”
Com o tempo, a expressão pegou. E assim, mesmo sem a presença física da fábrica, a região passou a ser conhecida por esse nome. Nascia ali o bairro Vigorelli — batizado não pela empresa em si, mas por um imaginário coletivo alimentado por um projeto não realizado e pelas histórias que ficaram.
A Vigorelli, tradicional empresa italiana fundada em 1860, chegou ao Brasil com grande prestígio, impulsionada pelo sucesso internacional de suas máquinas de costura. No país, sua presença marcou gerações, especialmente durante as décadas de 1940 a 1960, quando era comum encontrar costureiras e donas de casa que confiavam na durabilidade e precisão dos equipamentos da marca.
Seu nome virou sinônimo de qualidade, e as máquinas Vigorelli eram vistas como objetos de desejo em muitos lares brasileiros. A empresa também diversificou sua produção, fabricando bicicletas e barcos de pesca, o que ampliou ainda mais sua presença no mercado nacional.
No entanto, com o passar do tempo, a Vigorelli não conseguiu acompanhar o ritmo acelerado das inovações tecnológicas e enfrentou forte concorrência, especialmente de fabricantes asiáticos, que ofereciam produtos mais baratos e modernos. A falta de atualização industrial e de uma estratégia de reposicionamento culminou no enfraquecimento da marca. A derrocada se concretizou em 1986, quando a falência da empresa foi oficialmente decretada. Assim, encerrava-se a trajetória de um verdadeiro ícone da indústria, que mesmo após seu fim, continua sendo lembrado com carinho e nostalgia por aqueles que viveram sua era de ouro.
Curiosamente, o nome Vigorelli também se enraizou em Joinville mesmo sem a instalação efetiva da empresa na cidade. Nos arredores do aeroporto, seu Nito mantinha um pequeno comércio frequentado por trabalhadores envolvidos na preparação do terreno onde seria construído um estaleiro de pesca que levaria o nome Vigorelli. Embora o projeto nunca tenha saído do papel, era comum ouvir os operários dizerem: “Estou trabalhando ali na Vigorelli.”
Com o tempo, a expressão pegou. E assim, mesmo sem a presença física da fábrica, a região passou a ser conhecida por esse nome. Nascia ali o bairro Vigorelli — batizado não pela empresa em si, mas por um imaginário coletivo alimentado por um projeto não realizado e pelas histórias que ficaram.